Gender neutrality in Portuguese

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File:Pronome neutro na Universidade Federal do Rio de Janeiro (2).jpg
Use of gender-neutral words at Federal University of Rio de Janeiro

Gender-neutral language in Portuguese is a recent strand of demands for greater gender equality and social inclusion between men, women and non-binary individuals. It can be divided into inclusive or non-sexist language, and non-binary or neuter language or neolanguage. Inclusive language aims to use existing words to include all genders, while neuter language uses new or modified words to accomplish this.[1]

Context

Most words in Portuguese have one grammatical gender, the masculine or the feminine. The creation of gender-neutral terms and removal of gender markers aims to make non-binary people feel included.[2][3]

Proposals

Agreement

One of the proposal is using metonymy, periphrasis and circumlocution following agreement, sometimes including the usage of people-first language, whereas the word pessoa (Portuguese: person) has feminine grammatical gender with no natural gender markedness,[4][5][6] similar with the usage of no pronouns in English, a form of gender omission.[7] Many nouns and adjectives are referred as "uniforms", which are words that can be used to refer to people of any gender, they are not necessarily neutral but are useful for an inclusive language.[8] This proposal is known as gender-inclusive language or gender-neutral syntax.[9][10]

-x and @

Gendered suffixes, especially ⟨-o/-a⟩, are replaced with at sign ⟨-@⟩ or ⟨-x⟩ to neutralize words, such as in alun@s (students) and todxs (everyone).[11][12][13] These forms are not pronounceable, they are meant to be graphical, being criticized for not being readable by screen readers and seen as potentially ableist.[14][15] The use of at signs are recorded since 1990s, such as in words "Unid@s" (United).[16][17]

Neopronouns

Portuguese neopronouns are a gender-neutral approach to pronominal reference to living things, especially humans. They are neopronouns, i.e. a newly developed, intentional innovation of language (as opposed to natural language change).[18] Depending on the ungendered neopronoun one identifies with (e.g. elu),[19][20][15] there are various suggestions. Elo, for example, is recorded since 1970s to describe travestis.[21] See the below table with suggestions for various inflections of some neopronouns:[22]

ele(a) ilu[23] elu[23] el[23] elx[19] ile[23] ili[24] el@[25] elæ[26] êla[27] elo[21]
ele/a(s) ilu(s) elu(s) el(s) elx(s) ile(s) ili(s) éle(s) el@(s) elæ(s) êla(s) elo(s)
dele/a(s) dilu(s) delu(s) del(s) delx(s) dile(s) dili(s) déle(s) del@(s) delæ(s) dêla(s) delo(s)
nele/a(s) nilu(s) nelu(s) nel(s) nelx(s) nile(s) nili(s) néle(s) nel@(s) nelæ(s) nêla(s) nelo(s)
este/a(s) istu(s) estu(s) est(s) estx(s) iste(s) isti(s) éste(s) est@(s) estæ(s) êsta(s) esto(s)
deste/a(s) distu(s) destu(s) dest(s) destx(s) diste(s) disti(s) déste(s) dest@(s) destæ(s) dêsta(s) desto(s)
neste/a(s) nistu(s) nestu(s) nest(s) nestx(s) niste(s) nisti(s) néste(s) nest@(s) nestæ(s) nêsta(s) nesto(s)
esse/a(s) issu(s) essu(s) ess(s) essx(s) isse(s) issi(s) ésse(s) ess@(s) essæ(s) êssa(s) esso(s)
desse/a(s) dissu(s) dessu(s) dess(s) dessx(s) disse(s) dissi(s) désse(s) dess@(s) dessæ(s) dêssa(s) desso(s)
nesse/a(s) nissu(s) nessu(s) ness(s) nessx(s) nisse(s) nissi(s) nésse(s) ness@(s) nessæ(s) nêssa(s) nesso(s)
aquele/a(s) aquilu(s) aquelu(s) aquel(s) aquelx(s) aquile(s) aquili(s) aquéle(s) aquel@(s) aquelæ(s) aquêla(s) aquelo(s)
daquele/a(s) daquilu(s) daquelu(s) daquel(s) daquelx(s) daquile(s) daquili(s) daquéle(s) daquel@(s) daquelæ(s) daquêla(s) daquelo(s)
naquele/a(s) naquilu(s) naquelu(s) naquel(s) naquelx(s) naquile(s) naquili(s) naquéle(s) naquel@(s) naquelæ(s) naquêla(s) naquelo(s)
àquele/a(s) àquilu(s) àquelu(s) àquel(s) àquelx(s) àquile(s) àquili(s) àquéle(s) àquel@(s) àquelæ(s) àquêla(s) àquelo(s)
praquele/a(s) praquilu(s) praquelu(s) praquel(s) praquelx(s) praquile(s) praquili(s) praquéle(s) praquel@(s) praquelæ(s) praquêla(s) praquelo(s)

Neolanguage

Neolanguage (Portuguese: neolinguagem) stands for neologistic desinences, articles, nouns and declensions along with pronouns.[28][29] A form of neolanguage can be expressed with the words amigues (friends), psicólogue (psychologist), and linde (pretty) for example, using ⟨-e⟩ suffix. Usually, not using the article is recommended, however there are proposals for articles, such as u(s) and ê(s).[3] Neolinguistic terms can be used for groups of multiple genders or non-binary individuals, for example.[30]

Further reading

  • Schwindt, Luiz (2020). "Sobre gênero neutro em português brasileiro e os limites do sistema linguístico". Revista da ABRALIN. 19 (1): 1–23. doi:10.25189/rabralin.v19i1.1709.
  • "Guia para uma Linguagem Promotora da Igualdade entre Mulheres e Homens na Administração Pública" (PDF). CIG – Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género. República Portuguesa. 2015.
  • Língua, gramática, gênero e inclusão (in Portuguese). ABRALIN. 2020.{{cite AV media}}: CS1 maint: unrecognized language (link)
  • Souza, Carlos (2015). "MANIFESTO ILE PARA UMA COMUNICAÇÃO RADICALMENTE INCLUSIVA". Diversity Bbox.
  • Viscardi, Jana (2020). 8 POLÊMICAS SOBRE GÊNERO NEUTRO NA LÍNGUA (in Portuguese).{{cite AV media}}: CS1 maint: unrecognized language (link)
  • Caê Almeida, Gioni (2020). "Manual para o uso da linguagem neutra em Língua Portuguesa". Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
  • "Guia de Linguagem Inclusiva para Flexão de Gênero". Superior Electoral Court. 2021.
  • Auxland, Morrigan (2020). "Para Todes: A Case Study on Portuguese and Gender-Neutrality" (PDF). Journal of Languages, Texts and Society. University of Nottingham.

See also

References

  1. Barreto, Marcelo Menna (15 October 2021). "A gramática da inclusão". Extra Classe (in português do Brasil). Retrieved 2 November 2021.
  2. Auxland, Morrigan. "Para Todes: A Case Study on Portuguese and Gender-Neutrality" (PDF). www.nottingham.ac.uk. University of Nottingham. Retrieved 6 October 2021.
  3. 3.0 3.1 Almeida, Gioni Caê (1 January 2020). "Manual para o uso da linguagem neutra em Língua Portuguesa". Academia.edu.
  4. Pessotto dos Santos, Ana Lucia (17 December 2019). "Língua para todes: um olhar formal sobre a expressão do gênero gramatical no Português e a demanda pela língua(gem) inclusiva". Revista Ártemis – Estudos de Gênero, Feminismos e Sexualidades (in português). 28 (1): 160–178. doi:10.22478/ufpb.1807-8214.2019v28n1.41827. ISSN 1807-8214. S2CID 213620904.
  5. "Linguagem Neutra de gênero: o que é e como aplicar". Comunidade Rock Content (in português do Brasil). 14 January 2019. Retrieved 16 July 2021.
  6. Lomotey, Benedicta Adokarley (2015). "On Sexism in Language and Language Change – The Case of Peninsular Spanish". Linguistik Online (in Deutsch). 70 (1). doi:10.13092/lo.70.1748. ISSN 1615-3014.
  7. Krauss, Sam; intern, PFLAG National (13 July 2020). "What do you do when someone doesn't use any pronouns?". PFLAG. Retrieved 20 July 2021.
  8. Langhammer, Virginia (2 November 2021). "Gender-Neutral Language in Brazilian Portuguese". Speaking Brazilian. Retrieved 17 February 2022.
  9. Folter, Regiane (9 March 2021). "Linguagem inclusiva e linguagem neutra: entenda a diferença!". Politize! (in português do Brasil). Archived from the original on 4 July 2023. Retrieved 2 November 2021.
  10. "Uso da linguagem inclusiva de gênero requer hábito". Rede Lume de Jornalistas (in português do Brasil). 18 January 2022. Retrieved 24 December 2022.
  11. "Professores se referem a estudantes como "alunxs" para não destacar gênero". www.uol.com.br (in português do Brasil). Retrieved 9 August 2021.
  12. "Todos, "todxs" ou "tod@s"?". Marcelo Rubens Paiva (in português do Brasil). Retrieved 9 August 2021.
  13. "» Minimanual dx guerrilheirx linguísticx" (in português do Brasil). Retrieved 2 November 2021.
  14. "Escrever 'todxs' ou 'amig@s' atrapalha softwares de leitura, dizem cegos". G1 (in português do Brasil). 8 July 2016. Retrieved 3 November 2021.
  15. 15.0 15.1 ""Deixando o X para trás na linguagem neutra de gênero", por Juno". PIRATAS (in português do Brasil). 31 March 2016. Retrieved 20 July 2021.
  16. "Como Nasceu o Movimento de Travestis no Brasil". FONATRANS (in português do Brasil). 2020. Archived from the original on 20 February 2021. Retrieved 24 December 2022.
  17. Passos, Maria Clara Araújo dos; Garcia, Carla Cristina (2021). "Entre inexistências e visibilidades: a agência sociopolítica de travestis e mulheres transexuais negras no Brasil (1979–2020)". Revista Brasileira de Estudos da Homocultura (in português). 4 (14): 32–53. doi:10.31560/2595-3206.2021.14.12282. ISSN 2595-3206. S2CID 247889596.
  18. linguagemneutra (1 March 2021). "APF e linguagem pessoal". Linguagem Neutra (in português). Retrieved 16 July 2021.
  19. 19.0 19.1 Valente, Pedro (13 April 2020). "Sistema Elu, Linguagem Neutra em Género". dezanove.pt. Retrieved 16 July 2021.
  20. Monteiro, Renata (11 June 2021). "Só as pessoas trans ou não binárias é que devem referir os seus pronomes? Um mini guia inclusivo". PÚBLICO (in português). Retrieved 16 July 2021.
  21. 21.0 21.1 Green, James Naylor; Polito, Ronald (2004). Frescos trópicos: fontes sobre a homossexualidade masculina no Brasil, 1870–1980 (in português do Brasil). Editora José Olympio. ISBN 978-85-03-00870-9.
  22. Carreira, por Pedro (10 June 2021). "Pronomes: Quando a gramática serve de desculpa para a transfobia". esQrever (in português). Retrieved 16 July 2021.
  23. 23.0 23.1 23.2 23.3 "Pronomes de gênero neutro em outros idiomas". Duolingo Blog (in português). 5 August 2022. Retrieved 24 December 2022.
  24. Caetano, Ester (9 August 2021). "Entenda por que a linguagem neutra é uma variação natural da Língua Portuguesa". Nonada (in português do Brasil). Retrieved 24 December 2022.
  25. Lau, Héliton Diego (2017). "O uso da linguagem neutra como visibilidade e inclusão para pessoas trans não-binárias na língua portuguesa: a voz "del@s" ou "delxs"? Não! A voz "delus"!" (PDF). SIES. State University of Maringá.
  26. Numeros Polemicos Tudo Menos Ensaios Matematicos. Thomas Michel Simons.
  27. Carvalho, Danniel (April 2021). "Sobre gênero e a invenção de um pronome não-binário". Federal University of Alagoas.
  28. "Neolinguagem: o debate acerca da busca por mais inclusão na língua portuguesa". Portal Jornalismo ESPM (in português do Brasil). 28 October 2019. Retrieved 16 July 2021.
  29. Facciolla, Mar (2020). "Linguagem Neutra de Gênero [Neolinguagem] – Pronomes Neutros" (in português). doi:10.13140/RG.2.2.30847.84642. {{cite journal}}: Cite journal requires |journal= (help)
  30. Brevilheri, Ursula Boreal Lopes; Lanza, Fabio; Sartorelli, May Romeiro (1 September 2022). "Neolinguagem e "linguagem neutra": potencialidades inclusivas e/ou reações conservadoras". Research, Society and Development (in português). 11 (11): e523111133741. doi:10.33448/rsd-v11i11.33741. ISSN 2525-3409. S2CID 252075557.